Este projeto tem como objeto uma montagem cênica triádica, ou seja, a criação de três diferentes solos inspirados em três arquétipos femininos, defendidos pela atriz Luciana Lyra, com direção de José Roberto Jardim e dramaturgia de Ricardo Inhan. Há de se explicitar que um tríptico é geralmente, um conjunto de três pinturas unidas por uma moldura formando uma única imagem. Tomando por base esta ideia de tríade imagética, o projeto ‘Tríptico feminino: A Guerreira – A Amante – A Rainha’ desvela uma saga ‘trilógica’, uma epopeia cênica, que nascem com a carne e a busca desta atriz. Nos solos intitulados: Joana Apocalíptica, Anayde(In) e Branca Senhora, os arquétipos assumem as máscaras de três figuras emblemáticas da história: a guerreira Joana d’Arc, heroína francesa da guerra dos cem anos; a amante Anayde Beiriz, poetiza paraibana do início do século 20 e a rainha Branca Dias, portuguesa senhora de engenho de Pernambuco colonial. Para as três investidas cênicas foram convidados além do diretor e dramaturgo supracitados, outros pensadores e artistas interlocutores, no sentido de tornar os solos um cadinho de experiências multivocais. Os três solos, apesar de seguirem uma trajetória de montagem, estrearão numa única temporada, sendo 18 apresentações, divididas em três diferentes cidades, quais sejam: Recife-PE, João Pessoa-PB e São Paulo-SP.